05 March, 2012

NÃO ENTRE EM PÂNICO! é só mais um post querendo ser resenha

Cansada de ler romances que não acontecem na vida real, ou melhor, na minha vida, resolvi ler algo um pouco diferente da qual eu estava acostumada. Encontrei uma promoção e comprei o kit do O Guia do Mochileiro das Galáxias, uma trilogia de cinco livros, e mais um escrito por outro autor.  Não é um pouco diferente, mas sim MUITO diferente de tudo que já li, levando em conta que o mais próximo de ficção científica que eu tinha chegado tinha sido A Hospedeira, mas ele também tem seus romances, que é zero no Guia, pelo menos no volume 1.
O livro conta a história de Arhtur Dent, um simples humano que um dia acorda com a notícia de que vão derrubar sua casa para construir um desvio na estrada, e Ford Prefect, um ET disfarçado de ator desempregado, amigo de Artur, que o salva da destruição da Terra (que, ironicamente, está sendo destruída para construir uma via expressa hiperespacial). Os dois pegam carona numa nave alienígena e é aí que toda a loucura começa. Tudo que você nunca imaginou acontece no livro, palavras impronunciáveis (pelo menos eu tive dificuldades para ler Slartibartfast), pessoas que morrem ao ouvir poemas, a resposta para a questão da vida, do universo e tudo mais, entre outras coisas que me fizeram pagar mico ao rir alto e sozinha dentro do ônibus. Quanto ao "não entre em pânico" do título, é a frase escrita na capa do livro e do Guia do Mochileiro das Galáxias, que Ford empresta à Arthur.
Como sabemos, não me acho apta para fazer uma resenha, acho uma responsabilidade enooorme escrever uma, afinal, muita gente desiste ou fica com vontade de ler após ler uma resenha, então é por isso que eu digo que isto não é uma resenha, é só um post wannabe
Estou lendo o segundo volume, O Restaurante no fim do Universo e tá divertido como o 1. Como eu nunca assisti ao filme, mal posso esperar pra ler todos e ver como ficou a adaptação *-*

That's all, folks!
xx
 
#nowplaying Toy Soldier - Marianas Trench 

p.s: ando meu afastada do blog, eu sei, eu estava em eterno ritmo de carnaval, saindo, bebendo, cantando e dançando até eu descobrir que uma prova que eu faria dia 18 de março foi adiantada para o dia 4, aí tive que largar tudo e todos e estudar o máximo que podia. Agora, aos poucos, está tudo voltando ao normal, claro que uma atualização do blog estava no top 3 da lista de coisas que eu tinha que fazer e aqui estou :)

15 February, 2012

Depoimento de uma viciada

Desde pequena, ou melhor, desde criança, eu fui educada a assistir televisão. Isso mesmo, minha mãe me obrigava a ver desenhos, séries e tudo mais enquanto ela ía levar e pegar minha irmã no colégio. Como eu não podia ir pra rua brincar porque meu pai não deixava, a minha melhor amiga era a tv.
E foi assim que minha dependência começou. Me lembro da 1ª série que assisti, era a Super Vicky e passava na Record. É claro que não me lembro muito bem a história, só lembro que era uma família que tinha um robô -a Vicky- que parecia uma menina de 10 anos. Era bem legal, ela usava um laço enorme na cabeça e repetia tudo que falavam, tem alguns episódios no youtube. Também tinha Punky, a levada da breca (?) e Chaves, óbvio, até hoje assisto, pode perguntar pra qualquer viciado que 8 entre 10 vão responder que começaram com Chaves. Mas eu era muito pirralha e na época nem sabia o que era um seriado, só fui descobrir quando começei a assistir Blossom e os episódios não tinha mais continuaçaõ. Foi minha 1ª série cancelada #todoschora
Depois de superar esse cancelamento e me contentando com episódios repetidos, com 15 anos fiz meu pai assinar tv a cabo e foi aí que a coisa complicou. Eu não queria fazer mais nada, ainda não tinha internet aqui em casa então minha vida se resumia a isso. Friends era (e continua sendo) meu crack, sem dúvidas, me trazendo sensações de bem-estar, ele me tirava dos meus dias depressivos, me fazendo rir sozinha a ponto da minha mãe me perguntar o que estava acontecendo, mas ela não podia saber que eu era uma viciada.
Dizem que as más influências estão onde a gente menos espera, até um parente pode exercer essa função. Um dia minha prima chegou na minha casa e me apresentou Gilmore Girls. Já estava na 3ª temporada, eu acho, era um episódio que a Lane pintava o cabelo de roxo, então eu tinha que correr pra colocar tudo em dia. O engraçado foi que ela largou Gilmore Girls e eu continuei firme e forte, até quando tive que me mudar pra faculdade, continuei acompanhando.
Falando em faculdade, ela foi quase uma reablitação pra mim porque não tinha mais como assistir, não tinha tempo, nem tv a cabo. Eu estava em período de abstinência. Eu não raciocinava direito, assistia episódios aleatórios quando voltava pra casa, mesmo sem entender nada, sonhava que estava em Stars Hollow, que o Will e a Grace eram meus amigos e o Seth Cohen largava a Rachel pra ficar comigo. Foram meses de muita tensão, amigos. Meu pensamento ficou constantemente voltado para meios de como obter os episódios e quando minha irmã falou que colocaria banda larga na minha casa, foi a forma que encontrei para que meu vício permanecesse, a ponto de eu ter várias overdoses. Nem os hiatus mexem comigo, tenho sempre minhas reservas como Brothers & Sisters, The Big Bang Theory e as mid seasons. Entre reprises e episódios novos, cheguei a 16 18 séries, de acordo com o Orangotag.
De acordo com pesquisas a.k.a Google, a única maneira de se largar um vício é a morte psicológica, ou seja, aos poucos você vai retirando aquilo que a sua mente mais implora. Pra isso o dependente precisa, primeiro de tudo, reconhecer que o é, e que precisa de tratamento. Já reconheci, isso é um grande passo, agora não me pede pra procurar ajudar por que eu não vou.

26 January, 2012

Dia de Reis


Não, o post não está atrasado e eu não vou falar sobre o Três Reis Magos, mas destes reis:

We The Kings!
(edit: o post não tá grande, é ilusão de ótica por causa das fotos, leiam tudo xD)
Quem me acompanha no Twitter viu que ganhei uma promoção valendo ingresso pro show do We The Kings + Taking Back Sunday, que rolou no último domingo aqui no RJ, no Citibank Hall.
O show estava bem vazio, cerca de 300 pessoas e fizeram o mesmo esquema do HM+NSN só que com a grade da pista comum mais perto ainda do palco, me deixando muito feliz já que eu estava de pista comum. Com um atraso de meia hora a banda de abertura Folks entrou no palco. No começo não gostei muito, mas depois tocaram uns covers de bandas antigas como Ramones, Nirvana que conseguiu contagiar todo mundo, ainda mais quando o vocalista entrou com uma moto (?) no palco. Achei interessante. Enfim, não lembro quanto tempo eles ficaram no palco, só sei que com o atraso deles demorou ainda mais pros reis subirem ao palco.
Com a mesma setlist do show de SP, o WTK começou com She takes me high e com uma Amanda pulando alucinadamente... Travis fez a lição de português e a cada música ele arriscava sempre umas palavras e frases prontas (ainda que algumas tenham saído em portunhol), interagindo sempre com o público que, particularmente, estava meio broxante. Sério, achei que o pessoal estaria mais animado, sei lá, ele ainda tentou provocar a gente, falando que o show estava muito bom, mas que pra ser melhor que o de São Paulo todo mundo devia cantar o mais alto possível, se não me engano foi em Say you like me. Depois dessa, é claro que a energia foi a maior possível. Durante a apresentação rolou um refrão de I'm Yours e um cover completo de The middle que eu não conhecia e fiquei meio boiando aí aproveitei pra me focar nas fotos. O show foi muito rápido, não chegou a uma hora :( mas valeu por terem tocado We'll be a dream e Every single dollar (amo amo amo). Quando vi que era a última música -Check yes Juliet- eu saí da grade e fui olhar um pouco mais de trás pra ter uma visão total do palco e fiquei lá sozinha igual uma doida, dançando :)
Não vou falar do show do Taking Back Sunday porque eu não assisti todo, eu até tentei, sentei com as meninas que conheci, mas tava muito chat. Eu tive uma fase de escutar TBS, mas passou, e no show vi que eles não tinham nada a ver comigo, só gostei de terem tocado Liar, que nem prestei atenção direito. Também achei o vocalista um chato. Ele não interagia com o público, era música atrás de música e quando falava era num inglês inintendível (existe essa palavra?) pelo menos pra mim. E achei mó sacanagem o show deles ter o dobro de duração do WTK #cry

AGORA VEM A PARTE MAIS LEGAL DO POST: O ENCONTRO *as mina pira* 
Cheguei no Citibank por volta de 15h e fui direto pro lugar estratégico que as bandas chegam. Dei de cara com 2 meninas, mas passei direto e foi sentar numa graminha debaixo de uma sombra e, uns 20 minutos depois, chegaram mais 2 meninas que vieram falando comigo e eu deixei de ser forever alone *-* De repente aparece uma van branca entrando no estacionamento e a uma das meninas saiu correndo atrás, descendo por onde a van foi, eu fui atrás, bem devagar e pra variar, num era nada, só foi procurando a doida da menina pra ela voltar e pros seguranças não nos expulsarem de lá. Com o ocorrido, apareceram mais meninas que estavam mais afastadas e as que já estavam lá começaram a falar com a gente e formou um grupão. Momentos antes de aparecer a van, surgiu o Gringo do além (????) e sentou um pouco mais afastado da gente, num sei explicar, mas a Jade foi falar em português com ele e ele dizendo que não sabia português e tal, mas disse que o WTK tava ali, na van, e por isso o desespero da menina. Ao voltarmos, sem querer ficamos do lado do Gringo e papo vai, papo vem, todo mundo querendo saber porque ele tava ali sozinho, que ele era bonitinho, mas parecia que tava drogado, tudo ao mesmo tempo, e uma das meninas resolve perguntar porque ele tava ali, sozinho e ele disse que era amigo do Danny e aí começou o interrogatório... ele mora há 2 meses no Rio e já viajou pra Salvador e Argentina de carona e o fdp depois disse que entendia um pouco de português, ou seja, deve ter entendido tudo que a gente falou. Enfim, não sei porque estou falando do gringo nadaaver.
Por volta de 17h fomos tentar pegar nossos ingressos (eu e mais 2 meninas ganhamos em promos variadas) e comprei um lanche. Voltamos pro lugar lá e no meio do meu lanchinho querido, veio A van, a mesma van  cinza com bandeira do Brasil que eles pegaram no Aeroporto. Larguei meu lanche e fomos correndo meio andando (oi?) pra não espantar ninguém e eram eles, descendo da van :DD
Cada uma foi abraçando um e eu olhando pra quem eu abraçaria primeiro. Fiquei de braços abertos esperando alguém me abraçar, tipo na cara do Hunter, quando ele me viu eu só fiz uma cara de "tadinha" e ele "oooown" e me abraçou HAHAHAHAHA Depois parti pro Danny e me arrisquei no inglês: "are you enjoying Rio??" tipo, essa frase existe??? desisti na hora de falar qualquer coisa mais, só um "take a picture" e "thanks", mesmo assim ele respondeu "si, é mutio leendo" aí senti que estávamos no mesmo nível hahaha Lá na garagem também tirei foto com o Travis e o Chris, um agregado da banda -q (que é super fofo e colocou uma menina pra entrar no show de graça)

Charles
Hunter


Travis

Danny
Coley

Chris













Depois disso, fomos andar no shopping e sem querer passamos em frente uma loja de artigos infantis e tivemos a incrível ideia de comprar um cavalo de pau pra dar pro Travis (OI? 2), mas como ficamos com medo de barrarem a gente na entrada, falei pra levar um fantoche de reis e príncipe ou uma máscara que coubesse na bolsa e quando vimos a máscara de leão resolvemos que era aquilo que íamos levar xD super a cara do Travis, não? Como eles ficaram no show assistindo o show do Taking Back Sunday no camarot, ficamos esperando na escada. O Danny desceu pra comprar cerveja, depois o Charles foi dá um rolé e o Coley também, só o bendito do Travis ficou lá em cima. Aproveitei pra tirar foto com os meninos que não tinha tirado e pedir pra autografar meu ingresso. ah, e pra tirar foto com a máscara né?

eu #raawr

ele achou a máscara fedorenta e não colocou
já o Charles tava nem aí..

o objetivo alcançado :)
Quando o Travis desceu eu já tinha ido embora porque estava tarde, mas conseguimos o que queríamos. Na verdade a nossa intenção era que ele postasse uma foto no twitter usando a máscara; não rolou, mas no vlog do Charlie aparecem o Yoshi e o Duncan usando a máscara, bem mais pro final do video. Btw, vale assistir aos outros vlogs, são bem divertidos.


Mais fotos do show: